sexta-feira, 10 de abril de 2015

QUADRO DE MEDALHAS

ATT. SENHOR REDATOR 31-08-2004

HISTÓRIAS SUL DA BA XXVI

Existe uma proposta a tramitar na Câmara dos Deputados, com vistas a ser criada a Lei Rouanet do Esporte, o que viria permitir aos empresários o direito do abatimento de despesas com desporto no imposto de renda, nada mais justo, Lei esta que, se vier a ser efetivada poderá melhorar o nosso quadro de medalhas e esperamos que venha a ser aprovada.
Acreditar sempre, desistir nunca, lema adotado pelo paranaense Vanderlei Cordeiro, que deu ao mundo, lição do verdadeiro espírito esportivo e de humildade. Interceptado na sua marcha por "beijoqueiro irlandês", em vez de ouro, recebeu medalha de bronze. Eis a fórmula mágica de quem deseja atingir o podium da vida, persistir. A propósito, ao observar o quadro de medalhas de do Brasil, de 1920 (século XX) a 2004 ,atual século XXI, constatamos que das 19 olimpíadas em que participou, pela primeira vez ultrapassou de três, para quatro medalhas de ouro. Nessas olimpíadas gregas totalizou 10 medalhas, sendo 4 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze, contudo nas olimpíadas de 1996 o número global atingiu 15, sendo: 3 de ouro, 3 de prata de 9 de bronze. O que aconteceu de lá pra cá? Resposta: precisamos (via MEC/SECs) impor mais força nas práticas (formais e informais) da Educação Física nos três graus de ensino: Fundamental, Médio e Superior, além de retomar-se a realização com maior vigor dos Jebs - Jogos Escolares Brasileiros, que tantos valores desportivos revelou, como Joaquim Cruz, Robson Caetano e tantos outros.

FERRADAS

Na vila de Ferradas, terra do escritor Jorge Amado, as competições desportivas (que bem poderíamos chamar de olimpíadas Ferradenses) eram muito interessantes: A primeira atividade era fazer o teste para verificar-se quem demorava mais tempo mergulhado, para saber-se do fôlego mais longo; atravessar o rio (indo e voltando) de um lado a outro a nado; mergulhar até o fundo do Poço do Pau (bem fundo) e trazer a mão cheia de areia; montar em jegas (humm..), burros bravos e correr de vaca parida, além de subir na jaqueira mais alta para comer jaca madurinha e jogar cascas e caroços na cabeça dos bestas que ficavam lá embaixo. Ah! Antes que me esqueça: O futebol praticado no campo de bola da baixada do Cemitério, que era ( o qual ainda existe) freqüentado pelos tropeiros, trabalhadores de roça e rapazolas das escolas locais, onde rolava vez por outra o maior quebra pau e às vezes carecia da presença e o "aconselhamento" do Delegado de Policia, principalmente quando jogava a Liga Ferradense, contra as de Itapé, Palestina (hoje Ibicarai) e Itabuna (LIDA -Liga Desportiva Itabunense). Aí é que o pau cantava. Num certo campeonato, a coisa estava tão quente que tiveram de chamar o Morel, que impôs suas condições (aceitas) para apitar jogo final, muito importante: naquele domingo rolava a bola e lá estava o juiz (Morel) , sujeito alto, amansador de burros bravos, que corria o campo todo, com apito na boca, chapelão na cabeça, e um revólver à cintura. Foi o jogo mais tranqüilo que aconteceu ali.

Egnaldo Araújo

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