domingo, 12 de abril de 2015

AMEAÇA À QUALIDADE DE VIDA

À TARDE
QUINTA-FEITA, 23 DE DEZEMBRO DE 2004
Sr. Redator,
Somos contra a implantação de megaprojetos de construção civil na Av. Paralela, atualmente bastante ocupada. Cadê o Plano Setorial de Ocupação de Solo Urbano? Rasgaram? A ação predatória da ocupação de áreas verdes, ribeirinhas e marinhas vem atingindo, anos a fio, com inclemência, as áreas urbanas das cidades, a exemplo do boom de construções que avassalam e atingem o coração de Salvador. Somente após maior conscientização ecológica, é que se chega à conclusão de que foi um erro a construção da Av. Paralela, ao cortar aquele imenso pulmão verde da cidade, hoje assediado por projetos condominiais, de faculdades e de clube de futebol, entre outros. Há tempo de salvarmos o "pouco-muito" que nos resta. No Complexo de Sauípe, fiquei estarrecido com a indiferença dos construtores, que jogaram no lixo a riqueza da biodiversidade. Constatei a indiferença das grandes cadeias hoteleiras em vários países, como França, Itália, Alemanha e Marrocos, onde não se consegue distinguir pelo biodiversidade em que país se encontra. Esperamos que o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram) procure cumprir seu papel moderador, e os poderes públicos promovam as desapropriações necessárias.

‘Egnaldo Araújo
Grupo Ambientalista Ecoterra

Lauro de Freitas - BA

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