quarta-feira, 8 de abril de 2015

CADEADO ERA O NÓ



Algumas pessoas são do tempo e de realidades bem diferentes da atual, em que algumas delas viviam em locais sem energia elétrica, sem comunicação. Iluminação pública, só a da lua quando cheia ou lampiões a gás, que eram acesos toda noitinha nas praças. No interior das casas contava-se com candeeiros comuns e de placa a querosene ou a óleo de mamona, quanto que nas casas mais abastadas contava-se com luminárias mais rebuscadas, o chamado Aladim (também a querosene esguichado sobre uma camisinha, que ao ser inflamado irradiava uma luz muito branca e feérica). Essa era a realidade de muitas vilas e pequenos lugarejos pelo interior desse Brasil a fora, como dentre outros, a vila de Ferradas, no Sul da Bahia na década de 50, onde os personagens mais importantes eram o delegado, o padre e o soldado de policia.
No cancioneiro nordestino há um baião cantado pelo Jackson do Pandeiro e Luís Gonzaga onde retratam a fuga de um retirante da seca, a citar que a “... A mala era um saco e o cadeado era o nó”... Foi basicamente o que aconteceu recentemente na Bahia com um viajante sulista que, ao esquecer a chave do cadeado dentro da mala e, não tendo como ter acesso às suas roupas, teve que comprar uma corda e amarrar tudo dentro de um saco dando um nó a seguir, isso, após suar muito até serrar o tal cadeado. Ou seja, o velho nó, como cadeado jamais cairá de moda.
Só para testar conhecimento damos aqui algumas citações “très-faciles”:
Caps look., lap-top., not-book., hi fi, look-out., Hay phone; fox strot; ferryboat e ice-q, ou não seria pqp?

Egnaldo Araújo – DRT – 4230 – DF.



Nenhum comentário:

Postar um comentário