domingo, 12 de abril de 2015

AMARELOU A MARÉ

TRIBUNA DA BAHIA
SEGUNDA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2007
Sr. Redator,
Já está passando da hora do Ministério Público, do Cepram (Conselho Estadual de Meio Ambiente), Conama, CREA, OAB, Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e quem mais de direito partirem para ações bem mais consistentes, com vistas a responsabilizar os verdadeiros culpados pela mortandade de mais de 60.000 toneladas de peixes na Baia de Todos os Santos. Nem se precisa ser biólogo para saber-se que os esgotos sanitários são biodegradáveis, ao contrário dos dejetos hospitalares e químicos (e tubulações de letais gases submarinas) que ocasionam terríveis agressões ao homem, à flora e fauna dos solos submarino e fluvial, matando todo o tipo de vida. Contudo, tanto um quanto outro jamais devem ser jogados in-natura no meio ambiente, sem antes peneirá-los e tratá-los para evitar-se doenças, como hepatites e outras seqüelas bem mais letais, como a que sofremos recentemente causadoras da morte de incalculável quantidade de alevinos e peixes de todos os tamanhos.
Este foi um dos assuntos tratados em Seminário pelo Grupo Ecoterra, de Lauro de Freitas, onde a situação da crise do esgotamento sanitário, igualmente à diversas cidades baianas e brasileira, caso não sejam tratados (os dejetos humanos e químicos) trarão prejuízos econômicos e humanos irreversíveis às comunidades em geral. Ação já.

Egnaldo Araújo
Grupo Ecoterra

Lauro de Freitas-BA

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