domingo, 12 de abril de 2015

E DEUS FEZ O HOMEM

TRIBUNA DA BAHIA
Sr Redator:
Entre a teoria do caos ou o nada, uma concepção judaico-cristã e as teorias pré-socráticas preferem afirmar que tudo é nada e nada é tudo, uma vez que a velocidade em que se processam as mudanças é vertiginosa. Veja bem... Ainda há bem pouco tempo, havia diversidades variáveis nos campos das ciências em relação a uma variada gama de conhecimentos, desde as ciências médicas até as filosóficas. Ainda agora se vislumbra a reformulação total desses processos simplesmente com as células-tronco, que nos acenam com o Homem Eterno no mais amplo sentido da solução dos inúmeros problemas encontrados na concepção de um ser, seja humano ou vegetal. Veja a grande discussão com relação ao consumo de alimentos gene­ticamente modificados... E nós como deveremos ser modificados? Interrogo.
 DOENÇA
 Palavra composta do prefixo “do-” mais sufixo “-ença”, uma concepção biopsico-sócio-filosófica ou simplesmente um estado endógeno, que deveria ter sido corrigido bem antes da concepção do ser humano. Pois bem... Após 10 dias de hospital, onde passei por uma cirurgia de próstata a céu aberto, devido à elevada dimensão da glândula, fiquei a refletir sobre as dores que bem poderiam ser evitadas pelo simples planejamento genético. No futuro, que já é hoje, senão ontem, simplesmente utilizarão de sofisticadas tecnologias. Pelo seguinte: antes, uma cirurgia que implicava na abertura do tórax do paciente, hoje (diz-se hoje, de procedimentos que já vem ocorrendo há bem uns 10 anos ou mais) está reduzida a dois pequenos orifícios por onde são introduzidos tubos com câmera de TV e outros tipos de raios, as chamadas intervenções laparoscópicas, onde tudo acontece com monitores extremamente sofisticados. Contudo, a vida continua em risco constante, não só pelas novas bactérias que invadem os centros cirúrgicos pouco equipados e esterilizados (lembram-se da diverticulite do ex-presidente Tancredo Neves, no Hospital de Base de Brasília?), como também por outras variáveis tão conhecidas como erros humanos.
Na verdade, o que a sociedade hoje questiona nada mais é do que a questão ética entre a ciência e a religião, enquanto uma postula pela solução dos problemas médicos através das pesquisas, a Igreja defende a integridade e o direito à vida do embrião, sem transformá-lo em simples cobaia descartável.
E Deus fez o homem.

Egnaldo Araújo
Egval@terra.com.br


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