segunda-feira, 27 de abril de 2015

O CHEQUE EM CHEQUE


Ao adentrar naquela sala de teatro (restaurante/casa de chá) para assistir a um show de cantor de renome naquele ambiente requintado de um grande hotel, fiquei entre inibido e surpreso, vez que o meu lugar era localizado numa mesa para quatro pessoas estranhas, onde me sentei e (meio sem jeito) passei a folhear o cardápio de bebidas e comidas: refrigerante a R$8,00; água mineral R$7.00/ cerveja lata, pequena R$8,00 quanto que os alimentos os preços variavam de 18 a 80 reais. Assim que as demais pessoas chegaram combinamos em pedir uma taboa de frios no valor de R$55,00, cujo valor final seria rateado por todos e assim foi feito e antes que o dito show começasse já estávamos destroçando aquelas fatias de queijos prato, provolone, azeitonas sem caroços, presuntos fatiados com castanhas granuladas e ameixas secas. Éramos três adultos e uma criança, que impiedosamente não descansamos as boca enquanto não restara um grão de castanha sequer naquela taboa. (Que mais parecia “uma “ taboa de salvação”)
COLHER DO CHEQUE
Acostumado a pagar minhas contas fielmente em dia, por precaução, me dirigi à gerência para saber se aceitariam o pagamento do consumo em cheque garantido do Banco do Brasil, no que recebi a negativa: “Não aceitamos cheques, só cartão de crédito”. Essa já não era a primeira vez naquele dia (que aguardava a chegada de meu novo cartão, que me davam a mesma resposta no posto de gasolina, numa loja de tecidos e no supermercado. Ao me sentir vulnerável recorri a um funcionário conhecido do referido hotel, que, felizmente me emprestou certa  quantia, foi o que me tirou do sufoco.
Para reflexão:
Para que existe o cheque, essa ordem de pagamento LEGAL instituída pelo Banco Central do Brasil, que, é frontalmente ignorada pelos comerciantes brasileiros?

Egnaldo Araújo -  DRT – 4230 – DF.

Nenhum comentário:

Postar um comentário