domingo, 12 de abril de 2015

O ANIVERSÁRIO

ATT. SENHOR REDATOR                                                                       30-04-2008
Salvo pequeno detalhe, foi um sucesso a reunião comemorativa em Imbassay dos 50 anos do mineiro-baiano Augusto Marota (e sua Adealice), um dos sete filhos da mineira, dona Marina, 67, que ao lado dos demais filhos, noras e netos curtiu os três dias de festa, aproveitando o último feriadão. Por falar nisso, aqui damos os nossos parabéns ao aniversariante do mês, o companheiro baiano-angolano, Jorginho Ramos (22/04).
Pela grande caravana composta por pessoas de Salvador e oriundas de Belo Horizonte, Pedra Azul e Rio de Janeiro, dentre empresários, professores
terceirizados e desportistas, veio ela, ainda jovem, ao lado da dona Normalinda (cunhada do aniversariante). A boca pequena nos contou que “apesar da idade, a jovem Belinha jamais namorara”, que comparecera, como sempre, toda vestida de preto. Ali insistia em chamar a atenção de todo o visitante que chegasse, causando certo incômodo passageiro aos convidados.
Estes a relegar aquele dissimulado “assédio” pelo rasgado-esgado sorriso, por estarem, naquele momento, mais interessados no rega-bucho, composto porespaguete, ensopado de carneiro, sarapatel e churrasco com farofa de cebola, tudo isso regado a muita pinga, whisky, batida de limão e cervejas nevadas. E a Belinha, apesar de não ingerir bebida alcoólica, por outra dava uma bicada descuidada no copo de alguém e atacava fundo no cardápio apimentado (verdadeira bomba de retardo).
A animação ao som do violão de Toninho, sanfona, triângulo e chocalho. A mulherada se esbaldava no meio do salão, enquanto outros, vindos da praia, mergulhavam na piscina. Após um dia inteiro de mordomia total, comidarias e beberagens a rolar, lá pelas altas horas, um grupo, tendo a Belinha na mais alta conta de educada, pois sim, ali, bem colada ao lado, iniciou um animado jogo de cartas (buraco). Tudo ia às mil maravilhas... Quando se começou a sentir tremendo mal-cheiro oriundo de repetidas flatulências silenciosas, que logo logo foram rastreadas e identificadas como sendo indiscutivelmente dela, Belinha, que nem tentou se desculpar. A Coky Spanell de pêlos negros luzidios, apesar de extrema beleza, foi intempestivamente expulsa do local por falta de decoro “flato-parlamentar” e levada de volta para seu canil. Fora isso, o festejo foi sucesso total, contudo, por unanimidade, resolveu-se que no próximo encontro, este, de São João, a ser realizado em Pedra Azul (MG), sem classe não entra. Cachorra sem classe não entra. É como se dizia antigamente: “beleza não põe mesa”.

Egnaldo Araújo

Egval@terra.com.br

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