TRIBUNA DA BAHIA
SÁBADO E DOMINGO, 29 E 30 DE JULHO DE 2006
Sr. Redator:
Acabo de chegar do interior do Estado, onde a campanha
eleitoral está de vento em popa, com facções da oposição e situação a se digladiarem das mais variadas
formas, com a intensificação de visitas domiciliares de candidatos e cabos
eleitorais, além de propagandas em muros
residenciais, como também pichações acusatórias. Em Itabuna, dentro dessa caça a um
dos acusados como um dos autores da Vassoura
de Bruxa (que dizimou imensas áreas de cacauais), fecharam o acesso ao centro da
cidade com imensos bonecos e tarjas negras.
E o carnaval eleitoral que chega inevitavelmente às ruas com carros de som em altos brados acompanhados da distribuição, ainda tímidos, de santinhos dos mais aquinhoados partidos.
GABRIELA
Ao visitar uma velha senhora de 90 anos de idade na
Vila de Ferradas, a mesma fez grande
muxoxo ao perguntar-lhe sobre essas eleições e muito lúcida disse que o marido
detestava política e até recusou o cargo de administrador da vila, contudo não
recusava uma boa mulata, de quem passou a contar-me o seguinte caso... O
sinhozinho, sujeito alto, loiro, olhos
verdes, possuía quase em frente à residência
um bar com salão de bilhar, onde diariamente recebia a visita da mulata
Divinéia, que ali ia somente para comprar cigarros. Esfarrapada mentira. Lá
pelas tantas, num desses
dias sem movimento, a sua
mulher notou as portas do estabelecimento fechado, estranhou o fato e ficou a
procurar o sinhozinho pelas redondezas. Sem encontrá-lo, ficou a esperar à
porta de casa que ficava em frente do bar. Percebendo que a porta do bar não se
abria e desconfiada que estavam os dois (sinhozinho e a mulata) a olhá-la de
dentro do estabelecimento, resolveu entrar para o interior da casa e de relance
retornar à cena, no que ao fazê-lo flagrou a mulata Divinéia saindo do local. Ato contínuo, xingou-a de tudo o que foi impropérios e
marchou para cima do marido para
que ele
se explicasse. O mesmo
disse que
ela, a Divina, estava fazendo
propaganda
eleitoral e que ele não
podia fazer
nada, porque
ela era muito enfática e
atenciosa.
Egnaldo Araújo
Salvador-BA
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