ATT.
SENHOR REDATOR 30-04-2008
Salvo
pequeno detalhe, foi um sucesso a reunião comemorativa em Imbassay dos 50 anos
do mineiro-baiano Augusto Marota (e sua Adealice), um dos sete filhos da
mineira, dona Marina, 67, que ao lado dos demais filhos, noras e netos curtiu
os três
dias de festa,
aproveitando o último feriadão. Por falar nisso, aqui damos os nossos parabéns ao
aniversariante do mês, o companheiro baiano-angolano, Jorginho Ramos (22/04).
Pela
grande caravana composta por pessoas de Salvador e
oriundas de Belo Horizonte, Pedra Azul
e Rio de Janeiro, dentre empresários, professores
terceirizados
e desportistas, veio ela, ainda jovem, ao lado da dona Normalinda (cunhada do
aniversariante). A boca
pequena nos
contou que “apesar da idade, a jovem
Belinha jamais namorara”, que comparecera,
como sempre,
toda vestida de preto. Ali insistia em
chamar a atenção de todo o visitante que chegasse, causando certo incômodo passageiro aos convidados.
Estes a relegar aquele dissimulado “assédio” pelo
rasgado-esgado sorriso, por estarem, naquele momento, mais interessados
no rega-bucho, composto
porespaguete, ensopado de carneiro, sarapatel e churrasco com farofa de cebola,
tudo isso regado a muita pinga, whisky, batida de limão e cervejas nevadas. E a Belinha,
apesar de não ingerir bebida alcoólica, por outra dava uma bicada descuidada no copo de alguém e atacava fundo no cardápio
apimentado (verdadeira bomba de retardo).
A
animação ao som do violão de Toninho, sanfona, triângulo e chocalho. A
mulherada se esbaldava no meio do salão, enquanto outros, vindos da praia,
mergulhavam na piscina. Após um dia inteiro de mordomia
total, comidarias e beberagens a rolar, lá pelas altas horas, um grupo,
tendo a Belinha
na mais alta
conta de educada, pois sim, ali,
bem colada ao lado, iniciou um animado jogo
de cartas (buraco). Tudo ia às mil maravilhas... Quando se começou a sentir
tremendo mal-cheiro oriundo de repetidas flatulências silenciosas, que logo logo foram rastreadas
e identificadas como sendo indiscutivelmente dela, Belinha, que nem tentou se desculpar. A
Coky Spanell de pêlos negros luzidios,
apesar de extrema
beleza, foi intempestivamente expulsa
do local por falta de decoro “flato-parlamentar”
e levada de volta para seu canil.
Fora isso, o festejo foi sucesso total,
contudo, por unanimidade,
resolveu-se
que no próximo encontro, este, de São João, a ser realizado em Pedra Azul
(MG), sem classe não entra. Cachorra sem classe não
entra. É como
se dizia antigamente: “beleza não põe mesa”.
Egnaldo Araújo
Egval@terra.com.br
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