Ao adentrar naquela sala de teatro (restaurante/casa de chá)
para assistir a um show de cantor de renome naquele ambiente requintado de um
grande hotel, fiquei entre inibido e surpreso, vez que o meu lugar era
localizado numa mesa para quatro pessoas estranhas, onde me sentei e (meio sem
jeito) passei a folhear o cardápio de bebidas e comidas: refrigerante a R$8,00;
água mineral R$7.00/ cerveja lata, pequena R$8,00 quanto que os alimentos os
preços variavam de 18 a 80 reais. Assim que as demais pessoas chegaram
combinamos em pedir uma taboa de frios no valor de R$55,00, cujo valor final
seria rateado por todos e assim foi feito e antes que o dito show começasse já
estávamos destroçando aquelas fatias de queijos prato, provolone, azeitonas sem
caroços, presuntos fatiados com castanhas granuladas e ameixas secas. Éramos
três adultos e uma criança, que impiedosamente não descansamos as boca enquanto
não restara um grão de castanha sequer naquela taboa. (Que mais parecia “uma “
taboa de salvação”)
COLHER DO CHEQUE
Acostumado a pagar minhas contas fielmente em dia, por
precaução, me dirigi à gerência para saber se aceitariam o pagamento do consumo
em cheque garantido do Banco do Brasil, no que recebi a negativa: “Não
aceitamos cheques, só cartão de crédito”. Essa já não era a primeira vez
naquele dia (que aguardava a chegada de meu novo cartão, que me davam a mesma
resposta no posto de gasolina, numa loja de tecidos e no supermercado. Ao me
sentir vulnerável recorri a um funcionário conhecido do referido hotel, que,
felizmente me emprestou certa quantia,
foi o que me tirou do sufoco.
Para reflexão:
Para que existe o cheque, essa ordem de pagamento LEGAL
instituída pelo Banco Central do Brasil, que, é frontalmente ignorada pelos
comerciantes brasileiros?
Egnaldo Araújo - DRT –
4230 – DF.
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