À TARDE
QUINTA-FEITA, 23 DE DEZEMBRO DE 2004
Sr.
Redator,
Somos contra a implantação de
megaprojetos de construção civil na Av. Paralela, atualmente bastante
ocupada. Cadê
o Plano Setorial de Ocupação de Solo Urbano? Rasgaram?
A ação predatória
da ocupação de áreas verdes, ribeirinhas e marinhas vem atingindo, anos a fio,
com inclemência, as áreas urbanas das cidades, a exemplo do boom de
construções que avassalam e atingem o coração de Salvador. Somente após maior conscientização ecológica,
é que se chega à conclusão de que foi um erro a construção
da Av. Paralela, ao cortar
aquele imenso pulmão verde da cidade, hoje assediado por projetos condominiais,
de faculdades e de clube de futebol, entre outros. Há tempo de salvarmos o "pouco-muito"
que nos resta. No Complexo de Sauípe, fiquei estarrecido com a indiferença dos
construtores, que jogaram no lixo a riqueza da biodiversidade. Constatei a indiferença
das grandes cadeias hoteleiras em vários países, como França, Itália, Alemanha
e Marrocos, onde não se consegue distinguir pelo biodiversidade em que país se
encontra. Esperamos que o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram) procure
cumprir seu papel moderador, e os poderes públicos promovam as desapropriações
necessárias.
‘Egnaldo Araújo
Grupo
Ambientalista Ecoterra
Lauro de
Freitas - BA
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