terça-feira, 29 de setembro de 2015

TROCAR OU NÃO, SEU CACHORRO


Já diz uma canção bem difundida no Brasil e no exterior em que o cantor estimula as pessoas à prática da adoção de crianças órfãs e abandonadas por esse imenso país a fora que começa assim: “Troque seu cachorro, troque seu cachorro, por uma criança pooobreeeee”. No que somos fraternalmente a favor, para aqueles que ainda não o possuem. Quem já o possui, que tal ficar com os dois?
Pois não é que aquele casal, sem filhos, após várias tentativas frustradas de ela engravidar, resolveu atender ao apelo, não que possuíssem algum cachorro em casa, mas pelo desejo, mais dela em ter um filho só seu, e foi o que aconteceu: Após inúmeras pesquisas de Norte a Sul, conseguiram por indicação de um médico que atendia de graça numa dessas instituições, a adoção de um menino, esse já com seus dois anos, muito ativo e carente de uma mãe e um pai que só vendo.
NOVA VIDA
Quartinho decorado com bichinhos, berço forrado em tonalidade azul, de uma ponta à outra, alimentação indicada pelo pediatra, e tudo o que uma criança poderia ter do bom e do melhor, tudo isso oportunizado por aquele casal de meia idade, com muito amor e carinho. A vida continuou normal pelos anos subsequentes, fase da Creche, Pré-Escolar; primeiro grau concluído com louvor, até atingir os 15 anos, o rapagão que ficou, repetiu por duas vezes seguidas a sétima série, sem motivos aparentes que justificassem tal obstrução no progresso escolar do já Adolescente.
O QUE FAZER?
Não vêm adiantando as sessões de Psicólogo, vez que aquele rapaz de boa convivência com os professores e colegas de Escola, quando adentra o ambiente doméstico, transmuta-se num verdadeiro vilão, a maltratar verbalmente a madrasta a dizer, por exemplo: “Te odeio, vou te furar com uma faca, e não adianta se queixar ao pai, aquele bundão, que não vai adiantar nada”. Revolta aparentemente causada por terem-lhe
cassado o uso do computador, onde só queria permanecer até alta madrugada, no que os pais foram forçados a tomarem tal atitude.
E-MAIL –
Esse é o relato de um E-Mail recentemente recebido pelo Liberdade, Liberdade e Amor, de uma Mãe desesperada em busca de uma saída para tal situação. Que opções poderiam ser tomadas nesse caso? Devolver ao orfanato o adotado? Localizar os pais biloógicos, pelo que se soube, até já morreram; Ou, dentre outras, uma opção extrema até; interna-lo numa clínica de tratamento psiquiátrico?
A esse caso recomenda-se muita paciência, mas muita compreensão; tratamento espiritual; e abalizada apreciação do caso por profissionais competentes das áreas de Psiquiatria/Psicologia. Mas situação está em aberto para você, que possivelmente já passou por igual experiência possa nos indicar uma possibilidade racional de solução desse impasse doméstico.

Um comentário:

  1. aro Egnaldo, filho adotivo é uma escolha de coração, como devolver? Como procurar os pais biológicos, se tomei para mim a responsabilidade de educar, amar e tudo o mais. Não existe como pensar numa destas alternativas.
    Temos antes que avaliar que tipo de educação o mesmo recebeu, como foi tratado? Como um intruso ou filho?
    E se não adotado? A mãe devolveria ele para o próprio útero, dividiria ou devolveria para o pai o espermatozoide que o gerou?
    Ao meu ver toda a família deve ser orientada e tratada por profissionais, para um bom termo.
    Adão Oliveira

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