segunda-feira, 14 de setembro de 2015

MEU NOME NÃO É ENÉAS NEM AMBRÓSIO

O cuidado era dobrado ao atravessar a antiga PONTE DO FUNDÃO.
Estorinha fantasiosa sobre qual nome dar ao filho mais novo do filho do Pescador de Ferradas.
Na década de 40, ainda a rolar a Segunda Guerra mundial, ali na Vila de Ferradas - Itabuna - Ba.,(um aglomerado de casas que ainda não tinha luz elétrica, calçamento,; Água só de chuva ou de carótes com água do rio  Cachoeira, ao lado) distrito de Tabocas (nome original de Itabuna-Ba),nasceu uma criança do sexo masculino no dia 10 de outubro de 1940, uma sexta-feira, por volta das sete horas da noite, quando dona Damiana, a parteira da Vila, saiu do quartinho simples daquela casa à beira do Rio Cachoeira e anunciou;" É um menino, é um menino gente" E foi aquele falatório pela vizinhança sobre o nascimento do "minino". 
Esse carro “FOBICA” que aparece na foto acima, segundo informações, era do Senhor ELISIO NUNES revendedor
autorizado dos automóveis da Marca “FORD” em Ilhéus, nas décadas de 1930/1940 e 1950.
E dias depois, após cair o umbigo daquele "ratinho" magro que só, seo Mané Pescador se dirigiu para o  centro da Vila, para a casa situada junto da Capelinha de N.Sa. da Conceição onde funcionava o Cartório de seo Pedro Soares )(Pedrinho), para registrar a criança. 
Bateu palmas à porta de seo Pedrinho e o mesmo veio saber o que era ( o Cartório funcionava na sala de visitas da moradia dele); e o visitante disse que ali estava para registrar o Menino, no que seu Pedro, mandou sentar-se e começou a anotar os dados senciais: nome dos pais, data e local de nascimento, e finalmente, como já houvera feito, voltou a perguntar: "Como é o nome da criança?: Agnaldo não é? E Manoel Sodré, muito contente disse: É, é Egnaldo. E seo pedrinho, parece que não ouvira direito e tascou no livro o nome de Egnaldo de Araújo Santos, nascido às tantas horas, nesta Vila de Ferradas, aparado pela parteira... filho de Manoel Sodré e dona Joana de Araújo Santos. Na verdade o nome a ser registrado deveria ser AMBRÓSIO, a pedido da mãe,  em homenagem ao avô materno, Sergipano, lá de Laranjeiras - Sergipe. Ao completar seus 08 anos o menino foi mandado para Salvador, a Capital, para morar com os tios e estudar, onde veio a se formar em professor e jornalista, atualmente aposentado, aos 75 anos onde atua como jornalista Cultural, é casado com a professora Valquíria Martins, com quem teve três filhos  e esses três netos.
Ônibus da CIA VIAÇÃO SUL BAIANA chamado na época de MARINETE, fazendo a linha ILHÉUS-ITABUNA. (Foto: década de 1940)

Nenhum comentário:

Postar um comentário