Pois é, estava eu no maior bate papo animado com aquele coroa na sala de espera da clínica, o qual se vestia com apuro, chapéu de palhinha, calça e blusa jeans e sandálias de couro de cromo marrons, enquanto eu, somente o cartão e o recibo de pagamento de R$2.100,00 mensal do plano de Saúde Sul-América, um esbulho. Aquele idoso de idade similar à minha, com seus 75 anos de idade, costumeiramente ali comparecia a usar camisa social, calça de casimira e sapatos sociais, que denotava ser pessoa classe de média alta, também pudera, para pagar aquela consulta de cerca de 350 reais, não era para qualquer um.
Conversa vai, conversa vem, e pergunto para o colega de consulta: “És cliente a muito tempo desse doutor, e já fostes operado por ele? O segundo, respondeu que sim e que esporadicamente tinha que a ele retornar para as revisões. Ia engatilhar a segunda pergunta quando o mesmo foi chamado pelo Médico, como eu, portando debaixo de um dos braços um envelopão com vários diagnósticos de sangue, urina, fezes e coração, dentre outros. Demorou cerca de meia hora, quando aquele senhor que ali estava antes, falante, sorridente saiu da sala do famoso médico baiano Dr. Carlos Cezar Castro com semblante abatido e cabisbaixo, no que fiquei preocupado, e tomei coragem e antecipei-me na sua passagem e perguntei solidário: Algo grave? Alguma coisa não te saiu bem? E o mesmo, saiu daquela tristeza toda e respondeu?
-O doutor acabou de enfiar o seu dedão no meu fiofó, e assim, tirou toda a minha alegria de viver. Até parece com a presidente do Brasil? “Que está a nos enfiar a mandioca, sem pena, nem dó.”
Aí fiquei realmente temeroso de levar a minha consulta adiante para aquele ativo Proctologista, mas, não podia voltar a trás e como fui adiante: Levei a minha nojenta Dedada por trás. Afinal, pior seria se não o fizesse, vez que câncer de próstata mata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário