sexta-feira, 1 de maio de 2015

UMA TRABALHEIRA SÓ

Não foi sem motivo quiçá que a presidente Dilma Roussef deixou de fazer pronunciamento neste primeiro de maio, Também pudera, com as homéricas demissões que vêm ocorrendo nos vários setores da indústria e comércio, a recessão do consumo pelo aumento da inflação e o desequilíbrio no balanço de pagamentos gerado inclusive quiçá pela alta do dólar são motivos bastante e desestímulo para que se comemore o Dia do Trabalhador, que melhor seria ser denominado de O Dia Sem Trabalho, por assim, para a maioria desses trabalhadores foram demitidos de Norte a Sul do Brasil.(Nos estaleiros do Recôncavo baiano foram mais de 3.000 demitidos). Na publicação A Outra Face da Moeda da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Salvador, que reúne diversos trabalhos sobre a violência na Bahia de autoria de um grupo de renomados estudiosos, já diz Dom Gílio Felicio, “que se constitui uma obra aberta, com análises, estudos, debates que toda a Sociedade deve realizar para promover mecanismo desativadores da violência, tendo em vista a dignidade humana, a justiça e a paz, na construção de uma sociedade sem exclusões”. O TRABALHO No bojo da obra destacamos: -- Na sua sede vampiresca de trabalho vivo o Capital rouba dos trabalhadores (homens, mulheres, jovens, anciãos) o tempo para o desenvolvimento intelectual, para a educação, para o desempenho das funções sociais, para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde corporal, o tempo do lazer, de inspirar ar fresco e a luz do sol. Mas esta guerra atinge de forma desigual à própria classe trabalhadora, sendo que nela os negros e as mulheres são os mais explorados. Sendo que para as mulheres, devido à divisão sexual do trabalho, para estas recaem o trabalho dobrado, somando-se ao profissional, o doméstico.__.
Egnaldo Araújo – DRT – 4230- DF.

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