sexta-feira, 1 de maio de 2015

Olho neles ....


A carência para o abono salarial que era de um mês, passa a ser de seis.
Ou seja, é preciso ter trabalhado esse período para receber o benefício e ele será proporcional aos meses trabalhados.
Para ter direito ao seguro desemprego, o empregado terá que ter trabalhado 18 meses.
Hoje é de apenas seis meses. Na segunda vez que pedir o benefício terá que ter trabalhado no mínimo um ano.
O seguro desemprego de pescadores, chamado de seguro defeso, não poderá ser acumulado com outro benefício.

Na pensão por morte também haverá mudanças.
Antes, se o trabalhador tivesse contribuído um mês, seu cônjuge teria direito à pensão.
Agora terá que ter no mínimo dois anos de contribuição e o beneficiário terá que comprovar dois anos, no mínimo, de casamento ou de união estável.
Além disso, a pensão será de 50% para o cônjuge, e não 100% como agora.
Muda também para as empresas o pagamento do seguro doença.
Hoje, se o trabalhador tem 15 dias de licença quem paga é o empregador, mas em período mais longo, o INSS passa a pagar o salário do trabalhador.
Com a mudança, o empregador terá que cobrir até um mês de licença. Só em período mais longo que isso é que será coberto pela empresa. 
O governo acha que reduzirá em R$ 18 bilhões o gasto anual com todos esses benefícios e sobrará mais para distribuir entre seus pares.

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