sexta-feira, 10 de julho de 2015

QUEM FOI MARIA FELIPA DE OLIVEIRA

Maria Felipa
Algumas histórias curiosas vêm sempre à tona quando se busca maiores detalhes sobre nossos usos e costumes, além de até mesmo lutas intestinas, como por exemplo as nossas lutas pela independência da Bahia do domínio português. Nesse cenário três mulheres se destacaram: A madre superiora do convento da Lapa, Joana Angélica, morta ao tentar impedir a invasão do Convento pela soldadesca portuguesa, da cachoeirana que se vestiu de soldado para lutar ao lado dos soldados brasileiros e a negra marisqueira da ilha de Itaparica Maria Felipa Oliveira, negra alta, espadaúda que, à frente de grupo de mulheres e negros participou de escaramuças contra os portugueses, incluindo aí uma sova de cansanção que lhes fora infligida.
Cansanção
Aos nos referir-se a história das lutas que demandaram a independência da Bahia do domínio português, Já desde 1921 o escritor Xavier Marques já se referia dentre outros à negra itaparicana, marisqueira, Maria Felipa de Oliveira um personagem que ombreou as lutas contra a soldadesca portuguesa ao liderar cerca de 40 mulheres, índios, negros e ex-escravos. Vale o destaque nesses embates, não só o papel fundamental dos índios e os combatentes milicianos brasileiros, dentre outros segmentos que participaram dessa guerra intestina que ceifou muitas vidas Destacam-se nesses incidentes a importância dessas três mulheres, Maria Felipa, Madre Joana Angélica, do Convento da Lapa e de Maria Quitéria, uma cachooeirana intrépida, que, vestindo-se com as roupas militares do cunhado, participou das lutas, disfarçada de soldado, sendo posteriormente reconhecida, como membro efetivo do Exército brasileiro.
AO REPORTER TASSO FRANCO:
Convidamos o hirto repórter a experimentar uma surra de cansanção, igual a que as mulheres negras, após atraírem os portugueses para uma farra, despiram-nos e cobriram-nos de porradas com porretes e espinhosos cansanção.
Egnaldo Araújo – DRT – 4230 - DF;


Um comentário:

  1. muito interessante a sua postagem, principalmente porque não se tem mais o hábito de informar aos jovens o que significou o 2 de julho.
    parabéns.

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