quinta-feira, 9 de julho de 2015

JORNALISTA JORGE CALMON TEM HOMENAGENS BAIANAS


Enquanto várias categorias profissionais de servidores públicos entram em greve em todo o Brasil por melhorias salariais, como é o caso dos serventuários do INSS, Agência Nacional de Saúde e, dentre outros, professores; transcorrem as homenagens pelos 100 anos de nascimento e morte do professor Jorge Calmon. Que teve Sessão Plenária na Câmara de Vereadores de Salvador e Missa Festiva na basílica de Nosso Senhor do Bonfim; falecido em 2006 aos 91 anos de idade foi presidente da Associação Baiana de Imprensa, membro da Academia Baiana de Letras e Redator Chefe do Jornal A Tarde.
Como seu ex-aluno no curso se Jornalismo da Universidade Federal da Bahia, onde atuou como professor titular, tive a honra em conviver com excelente profissional e agudo critico jornalístico.
DINASTIA
Não sei se teria razão ou não em afirmar que verdadeira dinastia de profissionais, em sua maioria sem
formação acadêmica para tal, dominou o jornalismo baiano nos últimos cem anos. Os recém formados pela nova Faculdade de Jornalismo eram sistematicamente recusados pelas redações. No meu caso, por exemplo, dentre outros, tive que emigrar para outro estado, Brasília, afim de que tivesse oportunidade em atuar na área, (rádio, jornal, televisão e assessoria de imprensa) vez que nas únicas redações existentes na Capital baiana: A Tarde, Jornal da Bahia, Diário de Notícias, Estado da Bahia e, por último Bahia Hoje, só entravam cartas marcadas; basta dizer que um dos últimos chefes de redação de um grande jornal baiano, somente deixou o cargo após 50 anos, isto somente para ser enterrado. Dos vinte e cinco profissionais diplomados pela UFBA, há 45 anos; dois já morreram, outros seguiram profissões diferentes e, somente uns quatro seguiram a referida profissão, um em rádio e três outros exercem a profissão como blogueiros e um terceiro como ministro do Tribunal de Contas do Município.

Egnaldo Araújo - DRT – 4230 - DF.

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