quinta-feira, 30 de julho de 2015

COMO SER PAI SEM TER MÃE



Ah! “Olha aí gente! Está chegando o Dia dos Pais, venha escolher seu presente!”, esse é um dos constantes apelos para reforçar o caixa de empresas comerciais ou de serviços. Mas, por onde anda mesmo o Pai e, a Mãe de cada dia, vez que eles estão sempre ausentes, no trabalho, quando esses, claro, têm onde trabalhar. Para se ser Pai tem que haver sempre uma mãe presente e vice-versa. Mas o que fazer para melhor criarmos e prepararmos nossas crianças para a vida?
FILHOS
A criança, hoje, necessariamente atendida pela caridade libe
rtadora do Evangelho cristão, é o celeiro fecundo, que se enche de esperanças para o futuro. A partir dos quatro a cinco anos de idade a sua chegada à evangelização infantil ocorre por vários motivos. Algumas são trazidas pelos próprios pais, que foram evangelizados e desejam que o mesmo aconteça com os seus filhos. Outras crianças, por esses pais terem ouvido falar que naquele Centro Espírita/cristão as crianças irão melhorar da teimosia, rebeldia, falta de limites e hiperatividade.
Nem precisa se afirmar que Dia do Pai e da Mãe, são todos os dias, por assim dizer, 48 e não 24 horas por dia, vez que, por incrível que pareça, Filho é algo sublime e jamais em nosso coração deixará de sê-lo. E aqui mostramos o porquê:
BRASILIA
Vinda do Piauí aquela morena alta, bonita foi parar em Brasília, a recém-inaugurada Capital do Brasil, ali terminou por ter que trabalhar como doméstica numa casa de família, onde foi bem
acolhida e onde passou a tomar conta de três crianças. Ali, seus patrões logo perceberam que ela era extremamente dedicada a seus filhos e, ao se transferirem para seu Estado de origem, levaram-na consigo, e estimularam-na a fazer curso de Cabeleireira, tornando-a uma profissional em potencial. Um belo dia aquela doméstica dedicada, recebe uma carta da mãe piauiense, avisando que seus dois filhos pequenos que lá deixara, estavam em risco de serem tomados pelo ex-marido, pai das crianças, de quem se separara. Não contou conversa, juntou suas coisas, se despediu e retornou à sua terra, onde reassumiu a sua função de mãe, onde fundou um salão de beleza, com os quais recursos terminou de criar seus filhos.
O PAI
E onde está o Pai em toda essa história? Claro, fora do contexto, contudo de olho nas suas também crias. Mas, nem por isso deveremos nos pautar por esse exemplo de desagregação familiar que deveríamos olvidar o papel e função de um Pai na estrutura familiar. Mas ainda acreditamos que Mãe é muito mais Mãe do que muitos pais que andam rolando pela vida sem assumirem seus papeis e vice-versa.

Egnaldo Araújo
OBS: O TEMA A HIPERATIVIDADE INFANTIL
É tema de matéria na pag.25 da Revista Espirita –
De Maio/junho – 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário