Atualmente continua em voga a afirmação de que “quem tem o conhecimento, tem o poder”. Por sua causa, na antiguidade muitas pessoas foram para a fogueira e até obrigados a tomarem cicuta, acusados de bruxos e tantas outras acusações. Houve até um rei inglês que mandou para o cadafalso um conselheiro, dissidente que não o permitia se casar outra vez, “o que caracterizaria concubinato” conforme afirmava o especialista em Direito Civil e Canônico, enforcado. Como felizmente atualmente isso não poderá vir a acontecer com o pessoal da Polícia Federal que está a botar na cadeia alguns contraventores e corruptos da operação Lava Jato, da justiça brasileira. Exclude-se aqui, dentre outras, as “execuções” dos fiscais da Justiça do Trabalho no Centro Oeste e da freira inglesa, lá na Amazônia por proprietários de terras.
EDUCAR
É de pequenino que se torce o pepino, essa é uma citação tradicional em que as pessoas mais velhas sempre afirmam, com vistas à formação de nossas crianças, ou seja, a educação começa é em casa desde cedo. A construção da cidadania e da vida em sociedade acontece pelo exemplo da escola, da família e da comunidade. Na escola, a aprendizagem na Educação Infantil é pautada em quatro pilares: aprender a conhecer (compreensão); aprender a fazer (ação), aprender a viver juntos (cooperação) e aprender a ser, que é o principal conceito e integra todos os pilares juntos.
“Tudo começa por meio da construção e valorização de conhecimentos, autonomia, cooperação, criatividade, criticidade e responsabilidade; princípios esses que devem ser aplicados para instrumentalizar a criança a construir uma aprendizagem significativa, que lhe permita encarar os desafios da escola formal e da vida.” Já diz a educadora baiana Vânia Picanço de Almeida, com 47 anos de atuação em Educação Infantil, que afirma que a plena evolução do educando, assim como o seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, tem início na primeira etapa da educação básica, que prevê o desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade.
MEUS NETOS CIDADÃOS
Aos 75 anos, com três filhos adultos e três netos em idades de cinco a 11 anos de idade, me revejo a ter que reaprender tudo novamente, em termos de convivência doméstica e escolar com novas metodologias, muito mais interativas e voltadas para novas tecnologias, como joguinhos educativos, dentre outras formas de introdução ao conhecimento desde os primeiros passos infantis até a fase adulta.
- Por outro lado a construção da cidadania se dá através do desenvolvimento de competências e habilidades conceituais, de procedimentos e atitudes a fim de possibilitar o entendimento e a interpretação de valores e informações que garantirão uma participação ativa e crítica do indivíduo na sociedade, exercendo assim, a sua cidadania, isso, com
respeito a multirreferencialidade do conhecimento; a organização e seleção e conteúdos que desenvolvam habilidades e competências; a superação do ensino-aprendizagem; além da ampliação do olhar sobre o caráter multidimensional da formação”; é o que afirma a educadora Eliana Fonseca, coordenadora pedagógica de um colégio Jesuíta centenário, localizado no bairro do Garcia, em Salvador – Bahia.
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