segunda-feira, 23 de novembro de 2015

QUANDO SE É BOI E PIRANHA

Ao assistirmos neste último domingo, num programa de televisão de grande audiência, a ação voraz e danoso-criminosa de alguns segmentos políticos e religiosos, no caso, do período negro da inquisição pela igreja católica que, basicamente, sob desculpa doutrinária (pecado), mas na verdade, na busca de fazer caixa; através de tribunais extraordinários que “julgaram”, condenaram e levaram à morte grupos de pessoas, na sua maioria de judeus que não comungavam com os mesmos princípios e dogmas religiosos, igreja essa que, após a execução das vitimas, incontinenti se apossava de seus bens.
Isso não fora diferente com o autor daquele livro Minha Luta, Adolfo Hitler, ditador que implantou o caos na Alemanha e pela ambição levou a deflagração da II Guerra Mundial (1939/45), ocasião em que, mais uma vez, sob o olhar complacente e mesmo indiferente dessa mesma igreja, passou a perseguir os judeus, levando-os às câmaras de gás e, ali após recolher, dentre outros bens, suas obturações dentárias em ouro, transforma-las em barras do precioso metal, a se apossar de propriedades e bens financeiros, transferindo-os para o Estado.
DIETA FRANCESA
Ao se tentar fazer uma comparação entre esses fatos históricos aparentemente distintos e sem quaisquer possíveis ligações entre si; mas na verdade onde se constata a ambição (desmesurada ambição essa identificada, por exemplo, nos corruptos e corruptores do Lava Jato) e a luta pelo poder é em si algo que permeia os fatos citados. Contudo, valeria citar aquela frase (citação boi de piranha?), possivelmente verbalizada pela rainha da França, Maria Antonieta, ao lhe comunicarem a grave situação de fome em que passavam seus súditos, no que ela retrucara: “Se não têm pão comam bolo”. Ela, assim como Guilhotin (inventor da Guilhotina) foram parar no cadafalso. Isso, sem serem considerados aparentemente, nem como bois nem como piranhas.

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