terça-feira, 10 de novembro de 2015

“FILHOS” DE ALUGUEL TRABALHO ESCRAVO

Muitas coisas vêm acontecendo que nos deixa entre surpresos, revoltados e até indignados. No caso que estaremos a abordar, necessário se tornou que a própria Lei viesse a intervir, a fim de acabar com as maiores barbaridades (aqui lembramos, por exemplo, da Lei Maria da Penha, que vem buscar impedir, levando para a cadeia, homens vilões pelas covardes agressões praticada contra as mulheres, a maioria delas no próprio ambiente doméstico pelos maridos).
Mais uma vez vem a Lei buscar propiciar defesa das crianças, visando impedir o trabalho escravo dos pequeninos pelos próprios pais ou responsáveis. Mas, a Lei, sempre a Lei, continua sendo constantemente e frontalmente ferida e descumprida. Vez que os adultos passam ao largo da legislação, indiferentes, e continuam, em sua maioria, a obrigar dentro dos próprios lares, o trabalho “doméstico-escravo” da maioria dessas crianças submetidas em sua maioria à exploração de seus pequenos braços.
FISCALIZAÇÃO
Por onde andariam os prepostos de Lei, com vistas a acompanharem essa contundente escravização do menor penal? Vez que, o que mais se constata é a presença de levas e mais levas desses pequeninos a trabalharem na lavoura, nas carvoarias e, dentre outros, como vendedores nas sinaleiras de trânsito, feiras e ambientes “domésticos”; onde dissimuladamente servem como escravos de “pais e/ou responsáveis” que, a fim de deixarem de pagar uma serviçal doméstica, os vem obrigando a lavar banheiros, áreas de serviço; lavarem roupa ou servirem de babás para os irmãos menores, práticas essas muitíssimas antigas no Brasil.
RESPONSABILIZAR
Está passando a hora de cessar tais práticas, a fim de impedir que a maioria desses indignos “pais” exploradores continuam a simplesmente.
OBS: - O autor do texto “Filhos de Aluguel – Trabalho Escravo...” o aborda com conhecimento de causa, o trabalho infantil, quando, na década de 50, ainda com seus cinco a oito anos de idade, ao lado de seu irmão mais velho, igualmente à centenas de crianças rurais, eram conduzidos para trabalharem na lavoura cacaueira, nas fazenda de ricos cacauicultores, (no seu caso, na propriedade do senhor Antônio Sodré que se dizia tio, como o era das crianças) como pequenos escravos tiradores de cacau, fosse com um podão na poda e coleta (com aquela vara comprida com uma afiada lâmina na extremidade) fosse como tiradores das sementes dos cocos, após serem quebrados após juntados e empilhados em grandes rumas espalhadas pelos cacauais; isso, sem atendimento médico, sem salário, sem escola e muito mal alimentados. Hoje essa exploração é praticada dentro das próprias habitações e pelas ruas e lavouras do Pais.

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