Essa é uma estorinha moderna de uma Maria livreira, Zeca Sanfoneiro & seus dois amigos ad-hoc. Num belo dia de sol, a Maria, toda lampeira liga para o Zeca e o convida com seus dois amiguinhos para um passeio na “Floresta” de concreto armado com algas marinhas.
Marcaram encontro e se reuniram debaixo de um pé de pau e, após uns pios, pios, pios, embarcaram numa canoa muito bonita, mas que não denotava que tinha furos , era furada (que veio a deixar Zeca na mão).
Foram até uma plantação de hortaliças e frutas e comeram e beberam água de coco até se fartarem, dali partiram para a beira do riacho, onde sentaram-se numas pedras e começaram a piar, aqueles piados de bêbados que não tinha começo, nem fim. Lá para as tantas, Zeca, sentiu que um marimbondo de fogo zoava por perto de seus pensamentos e caiu fora. Deixando Maria Livradora com seus dois amigos doqueiros, ou melhor ad-hocs, que ficaram a jogarem toneladas e mais toneladas de conversa fora.
Nunca se soube se eles conseguiram sair da beira do riacho, vez que começou a cair uma grande tromba d!água, que alagou todos os pensamentos, terminando por acabar com o encontro e o encanto.
Zeca Sanfoneiro, por seu lado, ao se ver com aquele sanfonão pesadão nas costas, não teve dúvidas, pediu carona a uma águia que ia passando, que o transportou para lugar seguro.
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