domingo, 19 de junho de 2016

UMA TREZENA PARA UM SANTO ANTÔNIO



Pela primeira vez nos últimos setenta anos, na casa da professora aposentada Helita Martins, no bairro do Barbalho, em Salvador – BA; não se ouviu os cânticos em homenagem a Santo Antônio devido estar à mesma hospitalizada, Mesmo assim, no seu leito do hospital Santa Isabel, recebeu a visita de sobrinhos e amigas professoras. Mas não foi dispensada de sua promessa e, mesmo de olhos fechados a dormitar ouviu à capela algumas estrofes solfejadas do: “Glorioso, Santo Antônio, Subiu precioso insensoooo”, pelos sobrinhos Valquíria e Egnaldo Araújo, na esperança de que a mesma pudesse soprar suas 95 velinhas, de aniversário a serem completados no próximo dia 03 de julho, o que não acontecerá, vez que Helita faleceu, na noite do último dia 14 naquele hospital da Capital baiana.

HISTÓRIA DE VIDA

Filha de dona Helena com comerciante nazareno sr. Alfredo Deiró, teve quatro irmãos, (Hugo, Levi, Guilherme e Helenita; já falecidos), a professora de Educação Física, Helita diplomou-se pelo Instituto Normal da Bahia., atual ICEIA, - Instituto de Educação Isaias Alves, em Salvador, na década de 40, e, após atuar em escolas do interior do Estado da Bahia, como Nazaré e São Miguel das Matas, retornou à Capital onde se aposentou. De temperamento descontraído, a solteirona convicta, nunca deixou de cultuar o Santo Casamenteiro, Santo Antônio, ao qual por mais de setenta anos vem promovendo suas trezenas de Santo Antônio, reunindo amigos, sobrinhos e vizinhança. Neste ano de 2016, contudo sua devoção teve que ser interrompida por uma cirurgia em uma das mamas, o que a impossibilitou de cumprir o compromisso com o amado Santo Antônio.

Egnaldo Araújo - DRT – 4230 - DF.

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