domingo, 26 de junho de 2016

NA FILA DO FILÉ MINGHON

E lá estávamos nós na fila do fumacê (sem fumaça), por assim dizer, vez que alí aguardávamos a nossa vez de pedir ao churrasqueiro o pedaço de carne que gostaríamos que ele assasse para nós. Alí naquele grande hotel do complexo hoteleiro de Saúipe, (localizado na linha verde, estrada que liga Salvador a Sergipe) quando aquele jovem baiano, portando uma criança nos braços nos lembrou que a vida precisa ser vivida e usurfruída, mesmo como ele, com algum sofrimento, pois houvera perdido no pós parto da esposa, a outra irmãzinha (por defeito congênito) daquela menininha gêmea, agora só. 

A fila começou a andar e a nossa fome também, chegou a nossa vez de nos servirmos, como o fizemos e nos dirigimos para nossas mesas com nossos pratos repletos daqueles deliciosos acepipes, comidas da melhor qualidade, que, para nós brasileiros a atravessar essa crise de desemprego e inflação, é uma oportunidade de ouro, ainda mais, por se tratar de um pacote turístico de final de semana no valor de dois mil e cem  reais por casal, pagável em até 10 prestações no cartão de crédito, com direito a levar uma criança sem pagar.

LUCIDEZ
É preciso que os empresários tenham lucidez o bastante para realizar tamanho empreendimento como esse de Sauipe, com suas Alas Terra, Sol, Água, a preservar a ecologia local, onde se pode apreciar a beleza da sub-mata atlântica marítima, com seus cheiros tão exclusivos, seus pássaros e seus riachos, e o indelevel festival sonoro das ondas do mar a fazerem seus indeléveis chuás nas praias.

Trabalhar e; Viver é preciso; e amar a natureza e a sí mesmo, é mais do que imprescindível e importante para que se possa nos aproximar mais de Deus sobre todas as coisas, nos amando e  ao próximo como a  nós mesmos.

Egnaldo Araújo -´ DRT - 4230 -  DF.

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