A MORTE DO RIO SÃO FRANCISCO

O Brasil detêm um dos maiores aquedutos do planeta; e uma das maiores preocupações dos povos de todo o universo é o do monopólio de minas de variados tipos de minérios, principalmente ouro e prata; ferro, manganês, dentre outros considerados de primeira grandeza para a indústria química e farmacêutica. Você sabia que toneladas e mais toneladas de areia monazítica vinham sendo há anos contrabandeada para o exterior por navios, com a desculpa de que estariam apenas a encher seus porões para lastrear suas navegações. E por falar em porões, não se deve esquecer de que essas embarcações ao deixarem suas cargas nos portos do Brasil e, ao lava-los aqui seus porões e aí, é que está o perigo: desembarcam em nossas águas criaturas e micro-organismos que são altamente predatórios ao sistema marinho, causando grandes estragos na fauna e flora marinha (há um tipo de camarão asiático que devora todas as demais espécies, causando o maior caos na biodiversidade local).

ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO

Nós, ambientalistas e do Grupo Ambientalista Ecoterra sempre fomos frontalmente contrários ao desvio das águas do rio São Francisco, sem que houvesse severa contrapartida: o reflorestamento de suas áreas ribeirinhas, o que não se vem percebendo.

Atualmente o velho Chico tem as suas margens repletas de projetos de agroindústrias, o que vem ocasionando assoreamentos homéricos, ou seja, o entupimento de seu leito. Basta dizer que, no período de seca, em alguns trechos do rio, se pode atravessar de um lado a outro com água pelos joelhos: Um crime.

Por último, ou penúltimo, o que se informa informalmente é que em vários trechos das obras de desvio do rio São Francisco as obras estão completamente paradas. Além de outras barreiras para prosseguimento do projeto, por exemplo, a imperiosa instalação de grandes bombeamentos de água, para níveis mais altos, o que implicaria em homéricos investimentos em tecnologias pata tal, devido ao altíssimo consumo de energia.

Grupo Ambientalista EcoTerra - de Lauro de Freitas – Bahia.