No transcurso de mais um
aniversário de aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, vale
ressaltar ali o que reza no seu bojo que “ Todos os seres humanos nascem livres
e iguais em dignidade e direitos, sem distinção de cor, credo ou condição
política. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e segurança pessoal e
social. , nem ser submetido a regime de escravidão ou servidão, nem será
submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou
degradante”...
Gostaríamos de acrescentar mais
itens a serem observado pelo Documento chancelado pelos países membros da ONU e
UNESCO, contudo ao chegar ao seu artigo VI, tivemos que parar vez que os
castigos que hoje nos são impostos para sermos atendidos nos hospitais
públicos, (com dezenas de pessoas jogadas pelo chão de seus corredores) nos
serviços essenciais, como educação, saúde, saneamento básico e segurança,
dentre outros.
Agora uns sonhadores estão a
acenar com o retorno da CPMF, para recolher das contas bancárias milhões e
milhões de reais, sem ser, como dantes, comprovada na prática a sua aplicação
desses recursos extraordinários na área da saúde para cujos recursos deveriam
ser destinados, oferecendo mais hospitais, postos de saúde, ambulâncias,
equipamentos de última geração e sobretudo a destinação de recursos para
aplicação em pesquisas biomédicas e medicamentosas.. (e os lobbies dos planos
de saúde permitiriam?)
Assim seria de bom alvitre,
recomendável que a Carta dos Direitos Humanos seja lida e cumprida por todos os
ministros de Estado, Senadores, Deputados, Prefeitos, sobretudo para a Senhor
Presidente da República Federativa do Brasil, Sindicatos e Entidades patronais,
afim de que possam melhor refletir e tomarem efetivas providências para
c
Colocarem em prática pelo menos os artigos I e XXIX –“Todos os serem humanos
nascem livres em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. E mais, Todo
ser humano tem deveres para com a sua comunidade, no exercício de seus direitos
e liberdades, os quais, em hipótese alguma, devem ser exercidos contrariamente
aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
Quem ama seu povo liberta.
O que mais se vê nas mobilizações
de rua ("blacks blocks"?) de variados segmentos profissionais
, dentre
outros, é a busca de solução para seus cruciais problemas de existência e até
de sobrevivência. Hoje os índices de analfabetismo desse nosso Brasil, pouco
vem cedendo, e a carência de uma melhor educação, um hospital digno, uma escola
pública e instituições assistenciais de qualidade, é o que mais se cobra dos
governantes nos três níveis básicos.
Há bem pouco tempo um pãozinho de
sal de 50 gramas que custava R$0,5cents., atualmente custa R$0,50 a R$1,00
real; dez a 20 vezes mais. Um quilo de carne com osso - chupa molho - que era
vendido nos açougues por R$2,80, atualmente se paga R$12,00 reais., preços de
remédios nem se fala.
O QUE FAZER?
Que tal se colocar em prática
mais honestidade, retidão na aplicação dos dinheiros públicos e punição
rigorosa para que se possa oferecer melhor qualidade de vida para todos?
Uma coisa possivelmente poderá
ser considerada certa, inexequível: A quem não se ensina a pescar (educar),
deixa-se de preparar um bom artesão.
Com você a solução.
Egnaldo Araújo
Grupo Ambientalista ECOTERRA
Salvador e Lauro de Freitas – Ba.